Guia de Exames

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O esteroide 17 alfa hidroxiprogesterona (17-OHP) é produzido pelo córtex adrenal e gônadas, possui baixa atividade progestacional, mas grande relevância clínica porque é o precursor imediato do 11-desoxicortisol. A dosagem de 17-OHP é útil na avaliação de hiperplasia adrenal congênita, em conjunto com o cortisol e a androstenediona.

A dosagem em mulheres é útil na avaliação de infertilidade e hirsutismo. Seus valores sofrem variação de acordo com a fase do ciclo menstrual.

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: O ácido úrico é o principal produto do catabolismo de purina no ser humano. A maior parte da formação do ácido úrico ocorre no fígado e é eliminado através dos rins, a quantidae de ácido úrico do organismo é determinada pelo equilíbrio entre a síntese e a eliminação. A hiperuricemia poder ser classificada em primária (eliminação reduzida) e secundária (excesso de produção). Sua forma primária está relacionada diretamente à Gota, Síndrome de Lesch- Nyhan e a maior atividade da síntese de fosforibosil-pirofosfato. A forma secundária está associada a diversas condições patológicas como insuficiência renal, doenças mieloproliferativas, doenças hemolíticas, consumo excessivo de álcool, etc. A hipouricemia pode ser causada pelo aumento da excreção de ácido úrico renal originadas por doenças como a Síndrome de Fanconi e Diabetes Mellitus, ou pela diminuição da produção causada pela xantinúria hereditária, terapia medicamentosa com alopurinol e síndrome hipereosinofílica.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: As amilases são um grupo de hidrolases que fracionam os hidratos de carbono complexos em resíduos de glicose adjacentes. No organismo, a amilase encontra-se presente em diversos órgãos e tecidos. A concentração mais elevada está presente no pâncreas, onde a enzima é sintetizada pelas células acinares e depois segregada para dentro do trato intestinal através do sistema tubular pancreático. As glândulas salivares também segregam uma potente amilase que inicia a hidrólise dos amidos enquanto o alimento ainda se encontra na boca e no esôfago. As doenças resultantes da elevação da alfa-amilase no plasma incluem: pancreatite aguda, parotidite, alcoolismo, insuficiência renal e doenças como a hepatite viral, AIDS, febre tifoide, sarcoidose e traumatismo no abdômen superior. Na pancreatite aguda, a amilase aumenta 5 a 6 horas após o início dos sintomas e permanece elevada durante 2 a 5 dias. O aumento na atividade plasmática não reflete a gravidade da doença, a destruição extensa do pâncreas pode não causar um aumento significativo da concentração plasmática da alfa-amilase pancreática. A alfa-amilase é excretada por filtração glomerular e depois 50% é reabsorvida pelos túbulos. Esta reabsorção é significativamente reduzida em casos de lesões tubulares transitórias, após queimaduras, na presença de cetoacidose diabética e pancreatite aguda bem como proteinúria, resultando num aumento da eliminação da alfa-amilase. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A tireoperoxidase (TPO) é uma hemoglicloproteína associada às membranas, expressa somente nos tireócitos. Essa enzima catalisa a oxidação do iodeto nos resíduos de tirosina contidos na tireoglobulina para a síntese de T3 e T4, e é um dos mais importantes antígenos da glândula tireoide.A detecção de TPOAb é utilizada como um coadjuvante no diagnóstico dos distúrbios autoimunes da tireoide, e permite que o médico faça a distinção entre distúrbios autoimunes da tireoide e bócio ou hipotireoidismo não autoimunes. Os níveis mais elevados de TPOAb são observados em pacientes afetados pela tireoidite de Hashimoto. Nessa doença, a predominância de TPOAb em cerca de 90% dos casos confirma a origem autoimune da doença. Esses autoanticorpos também ocorrem frequentemente no decorrer da doença de Graves.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Doença celíaca (DC) é uma enteropatia imunomediada, precipitada pela ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos geneticamente predispostos. A doença resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ2/DQ8) e uma resposta imunológica. É necessária a expressao do HLA DQ2 e/ou HLA DQ8 na superfície das células apresentadoras de antígenos, mas isso nao é suficiente para causar a doença, pois 30 a 40% da populaçao em geral pode ter expressao destas moléculas, mas somente 1% irá apresentar a doença. Na DC há produçao de autoanticorpos contra o endomísio, elemento do tecido conjuntivo que reveste a musculatura lisa, e mais especificamente para a transglutaminase tecidual, que é uma enzima intracelular detectada em todas as camadas do intestino delgado, com predomínio na submucosa. A presença de anticorpos IgA e IgG mostram melhor associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença celíaca.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Nas situações abaixo recomenda-se aguardar o tempo indicado antes da coleta do material:
- Após relação sexual com ejaculação, aguardar 2 dias;
- Após prática de ciclismo/equitação, aguardar 2 dias;
- Após cateterismo/sondagem uretral, aguardar 3 dias;
- Após toque retal/prostático, aguardar 3 dias;
- Após uso de supositório, aguardar 3 dias;
- Após Ultra-sonografia transretal, aguardar 7 dias;
- Após colonoscopia, aguardar 15 dias;
- Após massagem prostática, aguardar 6 semanas;
- Após biópsia prostática, aguardar 6 semanas;
Material: Sangue.
Interpretação: O ensaio de PSA é indicado para a medição do PSA sérico em conjunto com o exame de toque retal como auxílio na detecção de câncer de próstata em homens a partir dos 50 anos de idade. Para o diagnóstico de câncer é necessária uma biópsia da próstata. Esse dispositivo também é indicado para a medição em série do PSA para auxiliar no prognóstico e no tratamento de pacientes com câncer de próstata. Além disso, o PSA pode servir como um marcador preciso para monitorar estágios clínicos avançados em pacientes não tratados, assim como na avaliação da resposta à terapia. Consequentemente, a medição em série das concentrações de PSA pode constituir uma ferramenta importante na monitoração de pacientes com câncer de próstata e na determinação da eficácia potencial e real da cirurgia ou de outras terapias. O PSA existe fundamentalmente em três formas no soro. Acredita-se que uma das formas do PSA esteja envolvida pelo inibidor da protease e foi demonstrado que ela não apresenta reatividade imunológica. Uma segunda forma está complexada com outro inibidor da protease, e a terceira forma de PSA não está complexada comum inibidor da protease, e é denominada PSA livre. As últimas duas formas podem ser detectadas imunologicamente em ensaios de PSA disponíveis comercialmente, e são denominadas conjuntamente como PSA total. Concentrações elevadas de PSA no soro podem apenas constituir um indício da presença de câncer de próstata até ser efetuada uma biópsia. As concentrações de PSA no soro também podem ser elevadas na hipertrofia benigna da próstata ou em condições inflamatórias da próstata e de outros tecidos adjacentes. O PSA geralmente não é elevado em homens aparentemente hígidos e em homens com carcinoma não prostático.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O folato é uma vitamina essencial, vital para o crescimento normal das células e a síntese do ADN. Ele está presente em uma grande variedade de alimentos, tais como hortaliças de folhas escuras, frutas cítricas, levedura, feijão, ovos e leite e é absorvido pelo intestino delgado e armazenado no fígado. A deficiência de folato pode ser causada por um consumo alimentar insuficiente, má absorção ou uma utilização excessiva de folato, que ocorre com muita frequência durante a gravidez, podendo ocasionar anemia megaloblástica e até mesmo graves problemas neurológicos. O alcoolismo, a hepatite e outras doenças hepáticas também podem causar um consumo excessivo de folato. Para avaliar o estado do folato, utilizam-se os níveis de folato no soro e nos glóbulos vermelhos. Os níveis de folato no soro indicam a ingestão recente de ácido fólico.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A albumina é a proteína mais abundante no plasma humano, representando 55-65% do total de proteínas. As suas principais funções biológicas são o transporte e o armazenamento de uma vasta variedade de ligados, para manter a pressão oncótica e para atuar como uma fonte de aminoácidos endógenos. A albumina liga e solubiliza compostos como a bilirrubina plasmática e ácidos graxos de cadeia longa, bem como estabelece a ligação de inúmeros fármacos. A hiperalbuminemia é rara e é provocada por grave desidratação e estase venosa excessiva. A hipoalbuminemia pode ser provocada por síntese inadequada, como a patologia do fígado ou em dietas com deficiência proteica, catabolismo acrescido decorrente de lesões dos tecidos e inflamação, absorção reduzida de aminoácidos causada por síndromes de absorção deficiente ou má nutrição, perda de proteínas para o exterior, como acontece na síndrome nefrótica, enteropatia ou queimaduras, e distribuição alterada. Os casos graves de hipoalbuminemia resultam numa séria instabilidade da pressão oncótica intravascular que, por sua vez, conduz ao desenvolvimento de edema. 

Jejum: Não necessário.
Exercícios: Evitar a realização de atividade física.
Material: Sangue.
Interpretação: O interesse clínico em relação a androstenediona, refere-se ao fato dessa ser frequentemente elevada em casos de crescimento anormal de pêlos (hirsutismo) e de virilização. Seus níveis plasmáticos aumentam constantemente a partir aproximadamente do sétimo ano de vida, começando a diminuir gradualmente após os trinta anos. A androstenediona apresenta uma variação diurna, tendo o nível mais elevado de manhã, bem como uma variação cíclica durante o período menstrual, apresentando níveis mais elevados perto do meio do ciclo. Durante a gravidez observa-se um aumento nos níveis plasmáticos. Deve- se correlacionar os níveis de androstenediona com S-DHEA, DHEA e Testosterona, pois é comum ter todo o perfil diminuído ou aumento.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Doença celíaca (DC) é uma enteropatia imunomediada, precipitada pela ingestão de alimentos contendo glúten em indivíduos geneticamente predispostos. A doença resulta da interaçao de fatores ambientais (exposiçao ao glúten), predisposiçao genética (presença de HLA DQ2/DQ8) e uma resposta imunológica. É necessária a expressao do HLA DQ2 e/ou HLA DQ8 na superfície das células apresentadoras de antígenos, mas isso nao é suficiente para causar a doença, pois 30 a 40% da populaçao em geral pode ter expressao destas moléculas, mas somente 1% irá apresentar a doença. Na DC há produçao de autoanticorpos contra o endomísio, elemento do tecido conjuntivo que reveste a musculatura lisa, e mais especificamente para a transglutaminase tecidual, que é uma enzima intracelular detectada em todas as camadas do intestino delgado, com predomínio na submucosa. A presença de anticorpos IgA e IgG mostram melhor associação clínica no diagnóstico laboratorial da doença celíaca.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual e sanguínea, por meio de objetos perfuro-cortantes contaminados e infecção pré-natal do feto ou perinatal do recém-nascido. O vírus do HIV se reproduz no corpo humano nos linfócitos T CD4+, tornando o corpo vulnerável à infecção por doenças oportunistas. A AIDS é causada por dois tipos de vírus da imunodeficiência humana, HIV tipo-1 e HIV tipo-2. O exame é utilizado para detecção simultânea do antígeno p24 e de anticorpos contra o HIV-1 e/ou HIV-2.

AMOSTRA NÃO REAGENTE PARA HIV: O resultado não reagente não exclui a possibilidade de infecção pelo vírus HIV. Há de se considerar o período da 'Janela Imunológica'. Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da amostra atual.

AMOSTRA REAGENTE PARA HIV: Somente será considerado definitivamente reagente quando a amostra reagente para HIV em teste de triagem for reagente por um teste confirmatório como Western Blot, Imuno Blot ou Teste Molecular (PCR). Resultado obtido utilizando o fluxograma 6, conforme estabelecido pela Portaria nº 29, de 17 dezembro de 2013.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Nas situações abaixo recomenda-se aguardar o tempo indicado antes da coleta do material:
- Após relação sexual com ejaculação, aguardar 2 dias;
- Após prática de ciclismo/equitação, aguardar 2 dias;
- Após cateterismo/sondagem uretral, aguardar 3 dias;
- Após toque retal/prostático, aguardar 3 dias;
- Após uso de supositório, aguardar 3 dias;
- Após Ultra-sonografia transretal, aguardar 7 dias;
- Após colonoscopia, aguardar 15 dias;
- Após massagem prostática, aguardar 6 semanas;
- Após biópsia prostática, aguardar 6 semanas;
Material: Sangue.
Interpretação: O ensaio de PSA é indicado para a medição do PSA sérico em conjunto com o exame de toque retal como auxílio na detecção de câncer de próstata em homens a partir dos 50 anos de idade. Para o diagnóstico de câncer é necessária uma biópsia da próstata. Esse dispositivo também é indicado para a medição em série do PSA para auxiliar no prognóstico e no tratamento de pacientes com câncer de próstata. Além disso, o PSA pode servir como um marcador preciso para monitorar estágios clínicos avançados em pacientes não tratados, assim como na avaliação da resposta à terapia. Consequentemente, a medição em série das concentrações de PSA pode constituir uma ferramenta importante na monitoração de pacientes com câncer de próstata e na determinação da eficácia potencial e real da cirurgia ou de outras terapias. O PSA existe fundamentalmente em três formas no soro. Acredita-se que uma das formas do PSA esteja envolvida pelo inibidor da protease e foi demonstrado que ela não apresenta reatividade imunológica. Uma segunda forma está complexada com outro inibidor da protease, e a terceira forma de PSA não está complexada comum inibidor da protease, e é denominada PSA livre. As últimas duas formas podem ser detectadas imunologicamente em ensaios de PSA disponíveis comercialmente, e são denominadas conjuntamente como PSA total. Concentrações elevadas de PSA no soro podem apenas constituir um indício da presença de câncer de próstata até ser efetuada uma biópsia. As concentrações de PSA no soro também podem ser elevadas na hipertrofia benigna da próstata ou em condições inflamatórias da próstata e de outros tecidos adjacentes. O PSA geralmente não é elevado em homens aparentemente hígidos e em homens com carcinoma não prostático.

Jejum: Não obrigatório.
Material: Sangue.
Interpretação: Confirma a presença ou ausência de gravidez. Resultado positivo ou negativo. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: Medicamentos à base de anfotericina b, levodopa, nitrofurantoína e piroxicam devem ser suspensos, a critério médico.
Material: Sangue.
Interpretação: De 80 - 85% da bilirrubina produzida diariamente tem origem na hemoglobina libertada pela decomposição de eritrócitos senescentes e o restante de 15 - 20% resultam da ruptura de proteínas que contêm hemoglobina tais como: mioglobina, citocromos, catalases e da medula óssea, em resultado de eritropoiese ineficaz. Diversas doenças afetam uma ou mais etapas envolvidas na produção, absorção, armazenamento, metabolismo e excreção de bilirrubina. Dependendo da desordem, as bilirrubinas não conjugadas ou conjugadas, ou ambas, contribuem em grande parte para a hiperbilirubinemia resultante. As doenças com hiperbilirubinemia podem ser classificadas da seguinte forma:
- Icterícia pré-hepática: anemias hemolíticas corpusculares como, talassemia e anemia falciforme; anemia hemolítica extracorpuscular como reação a transfusão de sangue devido a incompatibilidade de ABO e Rh;
- Icterícia neonatal e doença hemolítica do recém-nascido.
- Icterícia hepática: hepatite aguda e viral crônica, cirrose do fígado e carcinoma hepatocelular.
- Icterícia pós-hepática: colestase extra-hepática e rejeição do transplante do fígado. A diferenciação entre hiperbilirubinemias congênitas crônicas e os tipos adquiridos de bilirrubinemia é conseguida através da medição de frações de bilirrubina e a detecção de atividades de enzimas do fígado normais. Atendendo a que a icterícia pré-hepática está associada, sobretudo a um aumento na bilirrubina não conjugada, a avaliação da bilirrubina direta revela-se útil na determinação da icterícia hepática e pós-hepática. 

Jejum: Não necessário.
Material: Urina ou secreção genital.
Interpretação: A medição do cálcio é usada no diagnóstico e no tratamento da doença da paratiróide, diversas doenças ósseas, doença renal crônica, urolitíase e tetania (contrações musculares intermitentes ou espasmos). O cálcio sérico total é composto por três frações: cálcio livre ou ionizado, 50%; cálcio ligado a proteínas, a maioria do qual ligado à albumina com uma pequena parte ligado a globulinas, 45%; e cálcio ligado a complexos, principalmente a fosfatos, citrato e bicarbonatos, 5%. Os ions de cálcio são importantes na transmissão dos impulsos nervosos, como um cofator em diversas
reações enzimáticas, na preservação da contractilidade muscular normal, e no processo de coagulação. Uma redução significativa na concentração do ion cálcio resulta em tetania muscular. Uma concentração de ions de cálcio acima do normal produz uma excitabilidade neuromuscular diminuída e fraqueza muscular juntamente com outros sintomas mais complexos. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: O antígeno carcinoembriogênico (CEA) é produzido pelas células da mucosa gastrointestinal. Encontra-se sobretudo no trato gastrointestinal e no soro do feto. A principal indicação da dosagem de CEA é no monitoramento da terapêutica em pacientes com carcinoma colorretal. Níveis elevados de CEA são também encontrados em neoplasias de pulmão, pâncreas, trato gastrointestinal, trato biliar, tireoide, cérvice, mama e em fumantes. Devido a sua baixa especificidade não é utilizado como teste diagnóstico, sendo atualmente mais aplicado no monitoramento pós-operatório ou avaliação do tratamento quimioterápico.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A coleta deverá ser realizada com o mínimo de trauma possível, preferencialmente, não utilizar garrote.
TAP e KPTT - a amostra deverá ser imediatamente transferida para o tubo de citrato, respeitando a marcação do mesmo, para que a quantidade de sangue e anticoagulante sejam proporcionais ao volume coletado. Inverter os tubos de 8 a 10 vezes. Centrifugar imediatamente o tubo após homogeneização, por 15 minutos a 3000 RPM. Em seguida separar o plasma cuidadosamente em tubo de transporte. Repetir o processo de centrifugação e transferir novamente o sobrenadante para um tubo de transporte. Esse procedimento deve ser realizado para a obtenção de um plasma pobre em plaquetas. As plaquetas interferem no resultado do exame, pois podem aumentar o tempo de coagulação. Após esse procedimento, congelar imediatamente o plasma, e enviar dessa forma para o DB. É muito importante que o material chegue congelado ao DB e não sofra descongelamentos, pois dessa forma, ocorrerá interferência nos fatores e proteínas do processo de coagulação (TAP/KPTT).

Jejum: Obrigatório de 12 horas.
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Material: Sangue.
Interpretação: É a lipoproteína que faz o transporte do colesterol para os tecidos, onde ele exerce uma função fisiológica, como por exemplo, a síntese de esteroides. Sua concentração em relação direta com o aumento do risco de aterosclerose. Valores aumentados: doença arterial coronária, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, apoproteina B familiar defeituosa, hipotireoidismom hipopituitarismo, síndrome nefrótica. Valores diminuídos: disbetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, má nutrição, crianças.

Jejum: Não obrigatório.
Material: Sangue.
Interpretação: Detecta e monitora gravidez.
Concentrações crescentes nas primeiras semanas indicam gestação viável.
Níveis anormais sugerem risco de aborto ou gravidez ectópica. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: O CA 125 é marcador mais conhecido e utilizado na condução clínica de pacientes com tumores epiteliais de ovário. Este marcador tem sido estudado para o rastreamento de mulheres assintomáticas, no diagnóstico diferencial de mulheres com massas pélvicas, no monitoramento de resposta ao tratamento adjuvante e na detecção precoce de recorrência do tumor após tratamento. A sensibilidade para o diagnóstico de câncer de ovário é de 80% a 85% no tipo epitelial, variando de acordo com o estadiamento.
Outras neoplasias também podem apresentar elevação do Ca-125, entre eles os originários no endométrio, trompas, pulmões, mama e trato gastrointestinal. Em mulheres normais, as concentrações plasmáticas do Ca-125 estão um pouco mais elevadas na ovulação e significativamente mais elevadas durante a menstruação. Podem ocorrer ligeiros aumentos deste marcador no início da gravidez e em várias doenças benignas, como pancreatite aguda e crônica, doenças gastrointestinais benignas, insuficiência renal e doenças autoimunes.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: É a forma biologicamente ativa do cálcio. É mantido em níveis constantes por um complexo sistema de controle envolvendo o PTH e a 1,25 (OH)2D. No sistema neuromuscular, o cálcio ionizado facilita a condução nervosa, a contração e o relaxamento muscular. A redução da concentração do cálcio ionizado causa aumento da excitabilidade neuromuscular e tetania. O aumento da concentração reduz a excitabilidade neuromuscular.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A clamídia é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria denominada Chlamydia trachomatis. A clamídia pode ser transmitida por duas maneiras: pela via sexual (anal, vaginal ou oral) ou de mãe para filho, durante a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto. O IgM anti-Chlamydia trachomatis não é um marcador fidedigno de infecção aguda, pois os pacientes geralmente já tiveram infecções passadas por outras espécies de clamídias porém é útil no diagnóstico de pneumonia por Chlamydia trachomatis em neonatos, onde está presente em quase 100 % dos casos. Quadros com infecções genitais possuem a sensibilidade de apenas 19%.

Jejum: Obrigatório de 12 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O HDL é conhecido como “colesterol bom”.
Níveis baixos aumentam o risco cardiovascular.
Níveis elevados podem estar ligados ao uso de álcool ou doenças hepáticas. 

Jejum: Obrigatório de 12 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Essencial para avaliação do risco cardiovascular. Níveis elevados estão associados à aterosclerose. 

Material: Fezes.
Interpretação: A presença de microrganismos como Salmonella sp. em profissionais de determinadas atividades, como manipuladores de alimentos, podem representar risco de contaminação cruzada, levando a problemas de saúde pública.  

Instruções para Coleta:
• Não comer, beber (nem água), mascar chiclete, fumar ou escovar os dentes por pelo menos 30 minutos antes da coleta.
• Evite atividades físicas intensas e bebidas alcoólicas nas últimas 24 a 72 horas.
• Mantenha a boca limpa, mas não escove os dentes até 2 horas antes da coleta (para evitar sangramento gengival).
• Lave bem as mãos antes de iniciar.
• Deposite no tubo salivette a quantidade de saliva necessária para preencher o tubo até a marcação.
Guarde o tubo imediatamente na geladeira (entre 2°C e 8°C).
• Leve ao laboratório o mais breve possível, preferencialmente no mesmo dia.
• Se for coletar mais de uma amostra (ex: manhã e noite), usar um tubo para cada horário e seguir as mesmas instruções para todos, respeitando rigorosamente o horário indicado.
• Respeite os períodos: Manhã (06–10h), Tarde (16–20h) ou Noite (23h30–00h30)

Interpretação: A dosagem do cortisol salivar avalia a fração livre do hormônio. Esta técnica tem se mostrado útil no estudo do ritmo circadiano do cortisol e na avaliação de insuficiência adrenal, nos primeiros dias de vida de recém-nascidos. Adicionalmente, tem sido utilizada para avaliar o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) em alterações da função cognitiva, em situações de estresse, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, na avaliação da privação de sono em pacientes trabalhadores noturnos e naqueles com fadiga crônica.

Por que múltiplos horários?
O cortisol segue ritmo circadiano: pico pela manhã, queda ao longo do dia e níveis mais baixos à noite, especialmente próximo à meia‑noite. Essa dinâmica é essencial para avaliar condições como insuficiência adrenal ou síndrome de Cushing.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A enzima lactato desidrogenase (LDH) encontra-se em todas as células do organismo, mais concretamente no citoplasma. Visto a concentração de LDH nos tecidos ser 500 vezes superior à existente no plasma, a ocorrência de danos numa pequena porção de tecido pode conduzir a um aumento significativo na atividade de LDH no soro. Por conseguinte, o principal papel do LDH total reside na detecção de pequenas lesões nos tecidos. Atividades de elevada especificidade da enzima podem ser observadas no fígado, músculo cardíaco, sistema músculo esquelético, rins e eritrócitos. O infarto do miocárdio está habitualmente associado a uma elevação de 3 a 4 vezes do total de LDH; aumentos semelhantes no LDH podem ocorrer na miocardite, arritmias cardíacas, cardioversão elétrica e substituição de prótese de válvula. Após substituição de prótese de válvula, existe uma correlação estreita entre o nível de LDH e o reduzido tempo de sobrevivência dos eritrócitos. A determinação do LDH representa um método confiável na quantificação da extensão da hemólise. Nas lesões do fígado podem ser observadas elevações da atividade de LDH, não sendo, no entanto, tão importantes como os aumentos na atividade da aminotransferase. As concentrações são, sobretudo, elevadas (10 vezes acima do limite normal) na hepatite tóxica acompanhada de icterícia; níveis ligeiramente inferiores podem ser observados na hepatite viral e mononucleose infecciosa. A relação LDH/AST pode ser utilizada para diferenciar a icterícia pré-hepática, provocada pela hemólise ou diseritropoesis, da icterícia hepática. Um nível elevado de LDH também pode ser observado na atrofia muscular espinal de Aran-Duchenne e Kugelberg-Welander, dermatomiosite, polimiosite e como resultado de exercício físico intenso. Outras doenças que podem originar níveis elevados de LDH incluem infarte renal, febre hemorrágica coreana, doença glomerular crônica, síncope, embolia/insuficiência pulmonar e anemias hemolíticas e megaloblásticas.

Jejum: Não necessário.
Material: Urina ou secreção genital.
Interpretação: PCR em tempo real para detecção de:
Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Mycoplasma genitalium, Trichomonas vaginalis, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O anticorpo anti-nucleossomo é um autoanticorpo contra o nucleossomo, a unidade fundamental da cromatina. Durante o processo de apoptose, a cromatina sofre uma clivagem devido a ação de endonucleases, expondo os nucleossomas, que se comportam então como antígenos, sendo capazes de induzir a formação de anticorpos. Os anticorpos anti nucleossomo são marcadores diagnósticos de lúpus eritematoso sistêmico, com uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%. Aparecem precocemente no curso da doença e seus níveis séricos guardam correlação com o grau de atividade da doença, especialmente com atividade de nefrite.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A ferritina é uma proteína de alto peso molecular que contém ferro e que atua no organismo como um composto armazenador de ferro. Foi demonstrado que a molécula de ferritina, quando está completamente saturada, pode conter mais de 20% de seu peso em ferro. Aproximadamente 25% do ferro no adulto normal está presente em várias formas de armazenamento. Cerca de 2/3 das reservas de ferro no corpo humano encontram-se na forma de ferritina. Os depósitos de ferro restantes encontram-se na forma de hemosiderina insolúvel, a qual representa provavelmente uma
forma de ferritina desnaturada. A literatura recente sugere que a ferritina proporciona determinações mais sensíveis, específicas e confiáveis para determinar uma deficiência de ferro nos estágios iniciais. As determinações de ferritina sérica têm demonstrado ser úteis no controle da recuperação dos depósitos férricos em pacientes, nos quais se administra ferro oralmente, e para determinar quando se pode interromper a terapia. Nos distúrbios inflamatórios crônicos, nas infecções, na doença neoplásica e na insuficiência renal crônica, observa-se um aumento desproporcional dos níveis de ferritina sérica em relação aos depósitos férricos. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O cortisol é o mais importante glicocorticoide produzido e secretado pelo córtex suprarrenal. Ele afeta o metabolismo das proteínas, das gorduras e dos carboidratos, a manutenção da integridade muscular e miocárdica e a supressão das atividades inflamatórias e alérgicas. Alterações anormais dos níveis de cortisol ocorrem por causa de disfunções hipotalâmicas, pituitárias ou suprarrenais. Se não forem diagnosticados e tratados, esses distúrbios podem levar a um desequilíbrio metabólico grave com resultados potencialmente fatais. A medição do cortisol no soro ou no plasma auxilia no diagnóstico de doenças relacionadas com as glândulas suprarrenais. Os níveis plasmáticos de cortisol são maiores durante a manhã, e as concentrações diminuem para cerca da metade até a noite. Devido ao padrão diurno da secreção, uma avaliação dos níveis de cortisol no soro em um determinado ponto no tempo possui baixo valor diagnóstico. O cortisol é frequentemente medido em conjunto com testes de função dinâmica. Níveis elevados de cortisol estão associados a tumores adrenais, tumores pituitários ou tumores ectópicos que produzem ACTH. Concentrações subnormais de cortisol podem indicar hipofunção generalizada da adrenal ou um defeito no trajeto metabólico para biossíntese de cortisol.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A creatina quinase (CK), catalisa a fosforilação reversível da creatina por ATP. As medidas de CK são sobretudo utilizadas no diagnóstico e tratamento do infarte do miocárdio, revelando-se também o indicador mais sensível de lesões musculares. A CK aumenta sempre que se verifica necrose ou regeneração muscular sendo, por conseguinte, elevada na maioria das miopatias como é o caso da distrofia muscular de Duchenne e em condições associadas à necrose muscular. A CK total também pode aumentar em doenças do sistema nervoso central, como por exemplo, na Síndrome de Reyes, no qual um aumento de 70 vezes na atividade da CK é indicador da gravidade da encefalopatia. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O DHT é um esteróide similar a testosterona e a androstenediona, pertencente à classe dos andrógenos. Nos homens 70% do DHT são derivados da testosterona periférica, porém nas mulheres a maioria da dehidrotestosterona se deriva da androstenediona. Encontra-se diminuído nos casos de síndrome de Klinefelter, e anorquia. Já valores aumentados são encontrados nos casos de hirsutismo, ovário policístico e em pessoas jovens devido à puberdade. Sua dosagem também é utilizada nos casos de câncer de próstata, onde a determinação de DHT pode ser útil para a valiação da resposta terapêutica dos antiandrogênios.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O estradiol é um estrogênio natural que regula a função reprodutiva em mulheres e, com a progesterona, mantém a gravidez. Em mulheres não grávidas, o estradiol é segregado pelo ovário e pelo corpo lúteo. Acredita-se também que as glândulas suprarrenais e os testículos (nos homens) segregam quantidades mínimas de estradiol. Os níveis de estradiol são mínimos durante a menstruação e no início da fase folicular, aumentando no final da fase folicular até atingir o nível máximo logo antes do surto do hLH (hormônio luteinizante humano), dando início à ovulação. Quando a hLH atinge o nível máximo, os níveis de estradiol diminuem antes de aumentar em novamente na fase lútea. O crescimento endométrico é estimulado pelo estradiol e pela progesterona (segregada pelo corpo lúteo) na preparação para a implantação de um óvulo fecundado. Se não ocorrer a concepção, a secreção do estradiol e da progesterona pelo corpo lúteo diminui, dando início à menstruação. Os níveis de estradiol são usados para monitorar o estado ovulatório. Como os níveis de estradiol refletem a maturação folicular, a medição do estradiol, tem sido utilizada como ferramenta valiosa na avaliação do desenvolvimento sexual em crianças, anovulação e/ou amenorreia, síndrome dos ovários policísticos e causas de infertilidade e menopausa.
Durante a fertilização in vitro, os níveis de estradiol são medidos rotineiramente após a estimulação da gonadotropina para determinar o estado folicular. O estradiol também afeta outras áreas além dos tecidos reprodutivos, como os sistemas cardiovascular, imune e nervoso central. Por este motivo, o estrogênio tem sido investigado na patogênese das doenças cardiovasculares, cânceres dependentes de hormônio e fratura osteoporótica. Níveis anormalmente elevados nos homens são indicativos de síndromes feminizantes, como a ginecomastia. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Os "fatores reumatóides" (FR) são autoanticorpos dirigidos contra o fragmento Fc das IgG humanas. A detecção de fatores reumatóides constitui um dos elementos para o diagnóstico da artrite reumatóide. Estes assumem um papel importante no diagnóstico diferencial entre a artrite reumatóide e as outras doenças reumáticas e permitem, além disso, enunciados diagnósticos sem relação à artrite reumatóide, como hepatite, endocardite, infecções parasitárias ou virais. Com o aumento da idade, cresce a porcentagem de diagnósticos positivos de FR, sem os correspondentes sintomas da doença.

Aconselhável de 8 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O ferro participa numa variedade de processos vitais no organismo, desde os mecanismos de oxidação celular ao transporte e alimentação de oxigênio para as células do organismo. É um elemento constituinte das cromoproteínas transportadoras do oxigênio, hemoglobina e mioglobina, bem como de várias enzimas, nomeadamente citocromo oxidase e peroxidases. O restante de ferro no organismo está presente nas flavoproteínas, nas proteínas enxofre-ferro, bem como no armazenamento de ferro-ferritina e no transporte de ferro-transferrina. A concentração medida de ferro no soro é principalmente a aglutinação de Fe (III) com transferrina de soro e não inclui o ferro existente no soro como hemoglobina livre. A concentração de ferro no soro é reduzida em grande parte dos indivíduos com anemia por insuficiência de ferro; em doenças inflamatórias agudas ou crônicas, nomeadamente infecção aguda, imunização e enfarte do miocárdio; hemorragia aguda ou recente; doença maligna;gravidez tardia; menstruação e nefrose. A concentração de ferro no soro diminui acentuadamente em doentes que estejam a iniciar reação a uma terapia específica para anemias ou outras causas, por exemplo: tratamento de anemia perniciosa com Vitamina B12. Concentrações superiores às normais de ferro no soro ocorrem em doenças por sobrecarga de ferro, nomeadamente hemocromatose e no envenenamento agudo por ferro após administração de ferro por via oral ou parenteral. Os níveis de ferro também podem ser elevados no caso de hepatite aguda, envenenamento por chumbo, leucemia aguda, talassemia ou contracepção oral.  

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O fibrinogênio é uma glicoproteína que converte-se em fibrina pela ação da trombina. Os níveis altos de fibrinogênio estão relacionados com tromboses, independente se arterial ou venosa. Existem dois tipos de alterações hereditárias: afibrinogenemia e disfibrinogenemia. A primeira trata-se de uma doença rara, herdada com caráter autossômico recessivo. A clínica varia em hemorragias que podem ser de intensidade leve a grave. Já nas hipofibrinogenemias geralmente apresenta manifestações clínicas quando associadas a trauma ou quando a concentrações baixas de fibrinogênio.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: As concentrações de fosfato no soro dependem da dieta e da variação na secreção de hormônios tais como o PTH. O fosfato intracelular ocorre, sobretudo sob a forma de fosfato orgânico, contudo, existe uma pequena, mas extremamente importante fração sob a forma de fosfato inorgânico que, por se tratar de um substrato para fosforilação oxidativa, participa de reações relacionadas com a produção de energia metabólica. A hipofosfatemia é relativamente comum em doentes hospitalizados, sendo registada em 30% dos doentes submetidos a intervenções cirúrgicas. Ocorre em casos de deficiência de Vitamina D, má absorção, utilização de aglutinadores de fosfato orais, antiácidos, diuréticos, corticoides, glicose endovenosa, excesso de PTH, transplante pós-renal, diálise, desordens tubulares renais, hiperalimentação, recuperação de ceto acidose diabética, alcalose respiratória e sepse. A hiperfosfatemia é provocada por terapia intravenosa, insuficiência renal aguda ou crônica, PTH baixo ou resistência a PTH e intoxicação por vitamina D, destruição celular neoplásica, rabdomiolise, insolação, hipovolemia, acromegalia, metástases ósseas, sarcoidose,hepatopatias, embolismo pulmonar, trombocitose. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Material: Sangue.
Interpretação: O GGT existe em todas as células do organismo, exceto nas dos músculos; contudo, a enzima existente no soro parece originar essencialmente do sistema hepatobiliar. Um aumento da GGT constitui sempre um sinal de danos hepáticos se os valores de enzimas específicas do fígado, tais como ALT, LDH ou colinesterase, também forem considerados anormais. No entanto, a GGT é pouco determinante para tentar distinguir diferentes tipos de doença hepática.O GGT aumenta acentuadamente nos casos de obstrução biliar intra-hepática ou pós-hepática. É mais sensível que a fosfatase alcalina na detecção de icterícia obstrutiva, colangite e colecistite, e a sua elevação ocorre mais cedo e persiste durante mais tempo. O GGT aumenta em doentes com hepatite infecciosa, fígado gorduroso, pancreatite aguda e crônica e doentes medicados com drogas anticonvulsivas, nomeadamente fenitoina e fenobarbital. Como os níveis elevados de GGT são registrados em doentes com cirrose alcoólica e na maioria dos soros de indivíduos que consumam grandes quantidades de álcool, o GGT desempenha um papel na detecção do alcoolismo, lesões do fígado provocadas pelo álcool e na monitorização de abstinência do álcool. A enzima é também útil numa proporção com o colesterol HDL em casos de alcoolismo, fosfatase alcalina em casos de doença do fígado provocada pelo álcool e aspartato aminotransferase para isolar a hepatite do recém-nascido da atresia biliar. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Anticorpos anti-HBs são utilizados para monitorar o período de convalescência e a recuperação de indivíduos infectados pelo vírus da hepatite B (HBV), como também para avaliar o sucesso da vacinação contra a hepatite B , a presença desses anticorpos é importante na proteção contra o vírus da hepatite B. A dosagem de anticorpos anti-HBs nos vacinados é essencial para determinar a duração da proteção dada pelo ciclo de vacinação e a necessidade de novas doses de vacina. A presença de anticorpos anti-HBs após infecção aguda pelo HBV e a ausência do antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) podem ser um indicador útil de resolução da doença.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A hemoglobina glicada (HbA1c) é um exame para diagnóstico e acompanhamento do diabetes. A HbA1c é uma forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O vírus da hepatite C (HCV) é um membro da família dos Flaviviridae e tem genoma com cadeia simples de RNA. É uma das principais causas de doença hepática, sendo de difícil diagnóstico clínico, pois na grande maioria os pacientes são assintomáticos. A infecção por HCV pode dar origem a hepatites agudas e crônicas. Aproximadamente 70 a 85% das infecções progridem para doença crônica, que pode dar origem a cirrose e a carcinoma hepatocelular. Os principais fatores de risco referentes a esta doença abrangem a transfusão de hemoderivados por doadores infectados, uso de drogas injetáveis, transplante de órgãos, hemodiálise, transmissão vertical, relação sexual e exposição ocupacional.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A fosfatase alcalina encontra-se em quase todos os tecidos do organismo, mais concretamente nas membranas celulares. Apresenta-se, sobretudo em elevados níveis no epitélio intersticial, túbulos renais, ossos (osteoblastos), fígado e placenta. A enzima encontra-se associada ao transporte de lipídios a nível intestinal e à calcificação dos ossos. Os aumentos resultam de causas fisiológicas ou são provocados por doenças do fígado ou dos ossos. Aumentos fisiológicos são detectados a partir do segundo trimestre de gravidez devido à fosfatase alcalina placentária, em crianças na fase de crescimento devido à fosfatase alcalina óssea e após as refeições em indivíduos com os grupos de sangue B e O, que são secretores da substância H do grupo de sangue (fosfatase alcalina intestinal). A causa mais comum de fosfatase alcalina elevada é a doença hepatobiliar. Também podem ser encontrados níveis elevados em doenças primárias dos ossos, nomeadamente osteomalacia, osteogenese imperfeita, intoxicação por vitamina D e tumores ósseos primários, metástases esqueléticas e em doenças como o mieloma múltiplo, acromegalia, insuficiência renal, hipertiroidismo, ossificação ectópica, sarcoidose, tuberculose óssea e fraturas em processo de consolidação, hiperparatiroidismo, osteopenia ou osteoporose. São detectados níveis reduzidos em hipofosfatasia familiar, hipoparatiroidismo, acondroplasia, doença óssea dinâmica em doentes em diálise, nanismo pituitário,doença crônica por radiação e má nutrição. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Nas mulheres o hormônio folículo estimulante humano (FSH) estimula o crescimento folicular e, em associação com o LH, estimula a secreção de estrogênio e a ovulação. Após a ovulação, acredita-se que os hormônios FSH e LH sejam responsáveis pela transformação do folículo lacerado em um corpo lúteo e que influenciem a secreção de progesterona pelas células lúteas. Os níveis de FSH em circulação variam de acordo com o estradiol e a progesterona. Em um ciclo menstrual normal, verifica-se um ligeiro pico de FSH perto do fim da fase lútea. Isso dá início ao crescimento e à maturação dos folículos ovarianos. Em seguida, os níveis de FSH descem e permanecem baixos ao longo da fase folicular. No meio do ciclo, há um aumento do FSH. Após este aumento, a FSH é suprimida. Perto do final do ciclo menstrual, o ligeiro aumento de FSH inicia então a maturação folicular do ciclo seguinte. Nas mulheres que menstruam normalmente, as variações na duração dos ciclos são causadas pelas variações na duração da fase folicular. Nas mulheres em menopausa, os níveis de FSH aumentam em resposta à produção reduzida de estrogênios e progesteronas ovarianos. Como resultado, a ovulação e os ciclos menstruais diminuem até cessarem definitivamente. Nos homens, a FSH estimula a espermatogênese. Os níveis de LH e FSH humanos são normalmente determinados em investigações sobre anomalias menstruais, de fertilidade e desenvolvimento na puberdade tais como falência ovárica prematura, menopausa, distúrbios da ovulação e insuficiência pituitária. O coeficiente de LH/FSH tem sido utilizado como auxiliar no diagnóstico da síndrome do ovário policístico. Níveis baixos de LH e FSH podem indicar insuficiência pituitária, enquanto níveis elevados de LH e FSH associados a níveis reduzidos de esteroides gonadais podem indicar insuficiência gonadal. Níveis baixos de gonadotropinas são geralmente detectados em mulheres que tomam contraceptivos esteroides orais. Nos homens, níveis elevados de FSH e LH acompanhados de níveis baixos de esteroides gonadais podem indicar insuficiência testicular ou anorquia. 

Jejum: Obrigatório de 8 horas (em crianças, conforme orientação médica).
Material: Sangue.
Interpretação: Avalia os níveis de glicose no sangue em jejum.
A hipoglicemia pode indicar disfunções como deficiência hepática, insulinoma, sepse ou jejum prolongado.
A hiperglicemia sugere possível diabetes mellitus ou intolerância à glicose.
Esse exame é utilizado no rastreio, diagnóstico e acompanhamento do tratamento da diabetes e em distúrbios como hepatite, pancreatite e doença de Addison.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O agente causador da hepatite B é o vírus da Hepatite B (HBV). A transmissão do HBV se faz fundamentalmente através das vias parenteral e sexual. Durante a infecção, o HBV produz o antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), também conhecido como antígeno Austrália. A presença de HBsAg indica que o indivíduo pode transmitir o vírus e sua persistência é um marcador de cronicidade. O HBsAg pode ser detectado entre a primeira e a décima semana após a exposição ao vírus. O HBsAg persiste durante a fase aguda e desaparece tardiamente no período de convalescência. A persistência do HBsAg após 6 meses indica que o paciente é crônico.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O hemograma é composto por três análises principais: eritrograma, leucograma e plaquetograma.

• Eritrograma: Avalia a série vermelha (eritrócitos), incluindo contagem de hemácias, hemoglobina, hematócrito, índices hematimétricos e morfologia eritrocitária.
• Leucograma: Analisa a série branca (leucócitos), com contagem total e diferencial, além da avaliação morfológica.
• Plaquetograma: Inclui contagem de plaquetas, morfologia, volume plaquetário médio e sua variação.

O hemograma é fundamental na avaliação geral da saúde e no diagnóstico de anemias, infecções, inflamações, leucemias e no acompanhamento de tratamentos. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A homocisteína (HCY) é um aminoácido contendo um grupo tiol, produzido pela desmetilação intracelular da metionina. A homocisteína é exportada para o plasma, onde ela circula, na maioria das vezes na sua forma oxidada, ligada a proteínas do plasma como uma proteína-HCY dissulfeto mista com albumina.A debilitação do metabolismo da homocisteína resulta em hiperhomocisteinemia (níveis elevados de homocisteína no plasma ou soro) ou homocistinúria (altos níveis de plasma fazem com que a homocisteína seja excretada na urina). A hiperhomocisteinemia é causada por deficiências nutricionais e genéticas. A maioria dos casos de homocisteína elevada (dois terços) na população, em geral, é causada por deficiência de ácido fólico, vitamina B6 e B12. São encontradas concentrações gravemente elevadas de homocisteína total em indivíduos com homocistinúria, um problema genético raro das enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína. Os pacientes com homocistinúria apresentam retardo mental, arteriosclerose precoce e tromboembolismo arterial e venoso. Estudos investigaram a relação entre concentrações elevadas de homocisteína e a doença cardiovascular (DCV), indicando a homocisteína como um importante marcador para a avaliação do risco. Na presença da doença arterial coronariana (DAC) conhecida, ela demonstrou ser um forte marcador independente de DAC subsequente, relacionada à morte. Em pacientes de risco intermediário, níveis elevados de homocisteína estão associados com a quantidade de calcificação da artéria coronariana. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Nas mulheres, o LH estimula a maturação final do folículo, a ruptura folicular e a ovulação. O LH humano é secretado pelas células gonadotróficas do lobo anterior da hipófise em resposta ao hormônio de liberação de gonadotrofina (GnRH) secretado pelo hipotálamo. Em um ciclo menstrual normal, o feedback negativo produzido pelo estradiol inibe a secreção de LH na fase folicular. À medida que o folículo se desenvolve (em resposta ao FSH), aumenta a produção de estradiol, determinando um aumento na GnRH e uma maior sensibilidade da hipófise ao GnRH. Um aumento de GnRH provoca uma produção maior de LH na fase pré-ovulatória (metade do ciclo) e a ovulação. Após este aumento, o LH é inibido durante a fase lútea por causa do feedback negativo da progesterona e do estradiol. Nas mulheres em idade fértil, as variações nas durações dos ciclos são causadas pelas variações na duração da fase folicular. Em mulheres na menopausa, os níveis de LH são elevados por causa da produção menor de estrógenos e progesterona ovarianos, que elimina o mecanismo de feedback negativo na hipófise. Nos homens o LH é frequentemente chamado de hormônio estimulante das células intersticiais e influencia a produção de testosterona pelas células de Leydig dos testículos. 

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: A determinação de IgE total costuma ser solicitada na avaliação das condições alérgicas e outros distúrbios imunológicos. Numerosos fatores contribuem para o nível sérico de IgE Total e devem ser considerados para sua correta interpretação, tais como: a predisposição genética; fatores ambientais (ex. exposição a alérgenos); infecções; idade; sexo; poluição; tabagismo; tipo e intensidade de sensibilizações alérgicas.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos. Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores aumentados: macroglobulinemia IgM de Waldenstrom, cirrose biliar primária, fatores reumatoides, malária, tripanossomose, certas hepatites infecciosas, fase inicial de vacinações. Valores diminuídos: agamaglobulinemia, certos mielomas IgA e IgG, leucemia linfocitária crônica.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A insulina é um hormônio segregado pelas células beta do pâncreas. A insulina regula a absorção e a utilização da glicose e está também envolvida na regulação da síntese proteica e no armazenamento dos triglicerídeos. Um aumento na quantidade de glicose na circulação estimula a secreção de insulina. A insulina, por sua vez, estimula a absorção de glicose nos tecidos e inibe a quebra de glicogênio no fígado. Quando o nível de glicose volta ao valor basal, a insulina também volta. Uma das principais aplicações clínicas da insulina reside no diagnóstico e no tratamento da diabetes mellitus. Níveis elevados de Insulina são encontrados em indivíduos obesos, com Síndrome de Cushing, que utilizam contraceptivos orais e que possuem cromegalia, insulinoma e hipertiroidismo. Níveis baixos de insulina são encontrados na diabetes mellitus manifestada. A medição do ensaio da insulina é utilizada em investigações de diagnóstico de diabetes: Os níveis de insulina sob condições basais ou após a administração de glicose são úteis para avaliar a capacidade do pâncreas de secretar insulina. A insulina é medida e utilizada na detecção precoce de diabetes, no acompanhamento e estabilização de diabéticos tratados com insulina, na previsão de complicações da diabetes de Tipo II e no diagnóstico de insulinoma.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A lipase é produzida nas células acinares do pâncreas e é responsável pela hidrólise de ésteres de glicerol de ácidos graxos de cadeia longa insolúveis na água. A medição de lípase no soro e no plasma é utilizada exclusivamente para a investigação de anomalias do pâncreas, habitualmente pancreatite. A lipase sérica pode ser elevada na pancreatite aguda, episódios agudos de pancreatite crônica e pancreatite obstrutiva, com níveis até 80 vezes mais altos que o limite superior dos valores de referência detectados na inflamação aguda grave. Não obstante, é de salientar que a destruição grave das células acinares nas últimas fases da pancreatite crônica resulta numa redução da quantidade de enzimas que entram na circulação. Por conseguinte, um aumento marginal ou nulo de lipase não é descartado nesta doença. Na síndrome aguda abdominal do quadrante superior, uma hiperlipasemia de até cinco vezes o limite superior dos valores de referência pode ser detectada na úlcera duodenal perfurante, divertículo duodenal, colecistite e oclusão intestinal, onde existe envolvimento pancreático. Os níveis de lipase também são elevados na insuficiência renal, particularmente quando é necessária diálise. A investigação do trato biliar através de pancreatografia retrógrada endoscópica, ou tratamento com opiáceos, também pode resultar no aumento da lipase sérica. Também severificam com frequência ligeiros aumentos na cetoacidose diabética, hepatite viral, parotidite epidêmica, febre tifóide e sarcoidose, devido ao envolvimento do pâncreas. 

Jejum: Não necessário.
Exercícios: Evitar a realização de atividade fisica.
Material: Urina.
Interpretação: Microalbuminúria refere-se à detecção de pequenas quantidades de proteínas na urina, com o intuito de diagnosticar e avaliar a evolução de nefropatia diabética por ser um indicador precoce de lesão. A albumina é sintetizada exclusivamente no fígado e funciona como proteína de ligação e veículo de transporte de cálcio, ácidos graxos, bilirrubina, hormônios, vitaminas, microelementos e medicamentos. Em caso de insuficiência funcional da barreira de filtragem glomerular, a concentração de albumina aparece aumentada na urina, o que é um indicador de uma complicação renal ou vascular. Sua determinação é recomendada em casos de detecção precoce de nefropatia diabética, monitoração do diabetes gestacional, gravidez de risco e rastreamento de nefrosclerose hipertensiva. Resultados falso-positivos podem ocorrem em casos de hiperglicemia, exercício físico, infecções do trato urinário, hipertensão arterial sistêmica.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos. Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores aumentados de IgA estão presentes na síndrome de Wiscott-Aldrich, mieloma múltiplo de IgA, cirrose hepática e certos estágios da doenças autoimunes. Valores reduzidos são encontrados na síndrome nefrótica, gastroenteropatias com severas perdas proteicas, certas leucemias, ataxia-teleangiecyasia e agamaglobulinemia adquirida.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: As imunoglobulinas são sintetizadas pelas células plasmáticas como resposta imunitária humoral a um contato do sistema imunitário com antígenos. Num primeiro contato são produzidos, como reação primária, anticorpos da classe das IgM, depois anticorpos IgG e IgA. Valores altos de IgG são encontrados na AIDS, mieloma múltiplo por IgG, após hiperimunização, estágios de doenças autoimunes severas, certos linfomas, infecções crônicas. Valores diminuídos acontecem na hipogamaglobulinemia congênita e adquirida, mieloma por IgA, macroglobulinemia IgM de Waldenstrom, má absorção com severas perdas proteicas.

Jejum: Obrigatório de 8 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O IST (índice de saturação da transferrina) representa a razão entre o ferro sérico e a capacidade total de ligação do ferro. Valores normais são de 15 a 50% dos sítios de ligação da transferrina ocupados pelo ferro, dependendo do sexo. Valores diminuídos estão presentes na deficiência de ferro, infecções crônicas, doenças malignas, período menstrual, gravidez, hemossiderose pulmonar e desnutrição. Valores elevados são encontrados na nefrose, intoxicação com ferro, anemia hemolítica, hemocromatose, deficiência de piridoxina, anemia sideroblástica, Talassemia Major, hepatites, gravidez, uso de progesterona.

Jejum: Não necessário.
Material: Fezes.
Interpretação: Os leucócitos e piócitos são rapidamente destruídos no conteúdo intestinal e seu aparecimento, em estado mais ou menos íntegro, sugere aceleração do trânsito a partir de lesões do cólon. As infecções entéricas costumam ser de três tipos conforme a abrangência da ação do agente infectante: restrita ao ambiente da luz intestinal; com produção de dano à mucosa e com comprometimento sistêmico. O resultado da agressão aos tecidos pelos patógenos invasivos é a ocorrência de uma infecção e a consequente reação inflamatória, o que desencadeia uma exsudação de leucócitos, além de muco e sangue.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O magnésio é um fator essencial em diversas reações enzimáticas importantes, quer como parte integrante de uma metaloenzima quer como um ativador, e desempenha um papel importante na glicólise, respiração celular e transporte de cálcio transmembrana. O magnésio é regulado sobretudo pela velocidade da excreção renal de magnésio a qual, juntamente com o cálcio, está sujeita aos efeitos do hormônio da paratiróide. Assim, o aumento da reabsorção de cálcio conduz à inibição competitiva da absorção de magnésio.As medições de magnésio são utilizadas no diagnóstico e tratamento da hipomagnesemia (anormalmente baixa) e hipermagnesemia (anormalmente elevada). A manifestação mais bem definida da deficiência de magnésio consiste na diminuição da função neuromuscular; por exemplo, hiperirritabilidade, tetania, convulsões e alterações electrocardiográficas. A hipomagnesemia é observada em casos de diabetes, alcoolismo crônico, diurese forçada, hipertiroidismo, hipoparatiroidismo, hipocalcemia, má absorção e pancreatite aguda. Níveis elevados de magnésio no soro foram detectados em casos de insuficiência renal, desidratação, acidose diabética grave e doença de Addison.

Jejum: Não necessário.
Material: Fezes.
Interpretação: A maioria dos parasitos intestinais são diagnosticados através do exame das fezes. Os estágios usuais de diagnóstico dos protozoários são os trofozoítos, cistos, oocistos e esporos. Os helmintos intestinais são usualmente diagnosticados pela identificação dos ovos e das larvas nas amostras fecais. O método de concentração por sedimentação espontânea - Método de Hoffman - é um procedimento simples, indicado para pesquisa de ovos, larvas e cistos, o qual fundamenta-se na sedimentação espontânea em água. O uso de grande quantidade de material fecal nesse processo, em contraste com pequenas quantidades usadas em outras técnicas, favorece um diagnóstico satisfatório e seguro, mesmo quando o número de organismos presente é pequeno.
A não observação de organismos não significa ausência de parasitismo, mas tão somente que não foram encontrados organismos naquele material. Para aumentar a sensibilidade do exame é recomendável, no mínimo, o exame de três amostras distintas. Também é essencial que se conheça os métodos e colorações disponíveis mais específicos para o organismo que se quer diagnosticar. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O hormônio da paratireóide (PTH) regula a concentração plasmática de cálcio e fósforo. Seu efeito global é o de elevar os níveis plasmáticos de cálcio, enquanto diminui os níveis de fósforo. Existe PTH circulante em três formas moleculares distintas: a molécula de PTH intacta, que se origina nas paratireóides e duas formas circulantes menores: fragmentos N-terminais e fragmentos C-terminais. Atualmente, há dois radioimunoensaios disponíveis para detectar PTH intacto e os fragmentos N e C-terminais. Ambos os testes podem ser usados para confirmar o diagnóstico de hiperparatireoidismo ou hipoparatireoidismo. O ensaio de PTH C-terminal é mais útil no diagnóstico de perturbações crônicas no metabolismo de PTH, como o hiperparatireoidismo secundário e terciário; ele também diferencia melhor hiperparatireoidismo ectópico de primário. O ensaio para PTH intacto e o fragmento N-terminal refletem com mais precisão alterações agudas no metabolismo de PTH e, portanto, são úteis na monitoração da resposta do paciente à terapia de PTH. 

Jejum: Não necessário.
Material: Swab nasofaríngeo.
Interpretação: Indicado para pacientes com sintomas de até 7 dias. Detecta proteínas virais do SARS-CoV-2, auxiliando no diagnóstico precoce.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Tanto os homens como as mulheres produzem níveis baixos de progesterona, um hormônio esteroide do córtex suprarrenal. A progesterona é importante, não somente como hormônio, mas também como precursor dos estrogênios, dos androgênios e dos esteroides adrenocorticais. Nas mulheres, durante a fase folicular do ciclo menstrual, os níveis séricos permanecem baixos. Após a ovulação, ocorre um aumento significativo nos níveis séricos e produz-se progesterona em quantidades crescentes. Isso causa modificações no útero que o preparam para a implantação de um óvulo fecundado. Se ocorrer a implantação, começa a secreção de hCG (gonadotropina coriônica humana), que mantém o corpo lúteo e a sua secreção de progesterona. Por volta do fim do terceiro trimestre, a placenta se torna o principal secretor, e os níveis séricos continuam a aumentar. Se não ocorrer a implantação, os níveis de progesterona na circulação diminuem rapidamente, alcançando os níveis da fase folicular cerca de 4 dias antes do período menstrual seguinte.
Em geral, o aumento dos níveis de progesterona indica a presença de gravidez viável. Níveis baixos de progesterona necessitam de ecografia para confirmar a viabilidade de uma gravidez. A ovulação e a presença de um corpo lúteo ativo podem ser demonstradas com determinações em série da progesterona sérica. Uma disfunção da fase lútea pode ser diagnosticada após a ovulação quando a luteinização for inadequada e a secreção de progesterona reduzida. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A PCR pertence ao grupo de proteínas de fase aguda, cujas concentrações de soro ou plasma aumentam no decurso de uma resposta geral, não específica aos processos inflamatórios infecciosos e não infecciosos. É formada pelo fígado e, normalmente, está presente nos soros e plasmas normais sob a forma de oligoproteína. Vários quadros clínicos resultantes de lesões de tecidos, infecções ou inflamações podem originar valores elevados de PCR entre 20 a 500 mg/l, num período de tempo de quatro a oito horas após um incidente agudo. Uma vez que valores elevados de PCR estão sempre associados a alterações patológicas, a determinação da PCR possui um elevado valor informativo para o diagnóstico, terapia e monitorização da evolução de processos inflamatórios e das doenças a eles associadas. Valores elevados de PCR não são específicos e, por conseguinte, não deverão ser interpretados sem a história clínica completa do paciente. Estudos mostraram que a medição de PCR com testes altamente sensíveis constitui um forte indicador independente do risco de futuras doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. A determinação de PCR também reforça a força comprovativa dos outros marcadores na avaliação do risco das doenças cardiovasculares e vasculares periféricas. Os valores elevados de PCR determinados com os testes ultrassensíveis são úteis para o prognóstico e tratamento de pacientes com síndromes coronárias agudas.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O sulfato de dehidroepiandrosterona (DHEA-S) é um esteroide sintetizado principalmente pela glândula suprarrenal. Foi constatado que os níveis de DHEA-S no soro e no plasma são os mais altos de todos os esteroides. Os níveis de DHEA-S diminuem com a idade, tanto nos homens quanto nas mulheres, depois de ser atingido o nível máximo por volta da terceira década de vida. O DHEA-S pode ser utilizado no diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, assim como na avaliação de doenças do córtex suprarrenal, tais como a hiperplasia suprarrenal congênita e os tumores suprarrenais. Em mulheres afetadas por hirsutismo, um aumento dos níveis de DHEA-S tem sido associado com tumores suprarrenais virilizantes. As pacientes com síndrome do ovário policístico apresentam, com frequência, níveis elevados de DHEA-S, o que sugere uma contribuição do androgênio suprarrenal para esse distúrbio. 

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: O selênio é um oligoelemento essencial. Após sua absorção, é rapidamente incorporado às proteínas. Os níveis séricos refletem exposição recente. Níveis em sangue total são, aproximadamente, 42% superiores aos séricos. A dosagem sérica é significativa e muito útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência, entretanto, em pacientes assintomáticos, pode-se encontrar uma grande faixa de variação dos níveis. Essa dosagem é realizada para monitorar o estado nutricional de selênio em pacientes com nutrição parenteral de longa duração, submetidos à ressecção de intestino e portadores de doenças de Crohn; avaliação de cardiomiopatia de causa intermediária e monitorização de crianças com acidemia propiônica; diagnóstico agudo da toxicidade.

Jejum: Não necessário.
Dieta: Manter ingestão habitual de líquidos.
Exercícios: Evitar antes da coleta.
Outros: Abstinência sexual por 24h; evitar coleta no período menstrual.
Medicação: Evitar medicamentos conforme orientação médica.
Instruções de Coleta:
Adultos: Coletar jato médio da primeira urina da manhã ou após 4h de retenção urinária.
Crianças: Usar saco coletor com troca a cada 30 minutos até a micção.
Interpretação: Analisa cor, pH, densidade, glicose, proteínas, sangue, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, nitrito e leucócitos. Auxilia no diagnóstico de infecções, distúrbios metabólicos, hepáticos e renais. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O potássio é um cátion intracelular de importante função no organismo. Basicamente atua na regulação de alguns processos metabólicos celulares e, principalmente, na excitação neuromuscular, através da relação potássio intra e extracelular, o que determina o potencial de membrana (necessários para as funções neural e muscular). Valores diminuídos são encontrados na falta de ingestão de potássio, alcoolismo, diluição dos líquidos extracelulares, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo primário, fase diurética da insuficiência renal aguda, síndrome de Lignac-Fanconi, acidose renal com osteomalacia, fase crônica das grandes queimaduras, nefropatias perdedoras de potássio, síndrome de Achor-Smith, diabetes insípido, diarreia, síndrome de Verner-Morrison, vômitos, fístulas digestivas, aspiração gástrica, má absorção, uso abusivo de laxantes, ileostomia, ureterosigmoidostomia, adenocarcinoma viloso do colo, uso de glicose com insulina, insulinomas, síndrome de Bartter, síndrome de Gitelman e síndrome de Liddle. Valores aumentados ocorrem no choque, rabdomiólise, hemólise, convulsões, tétano, insuficiência suprarrenal, hipoaldosteronismo primário, paralisia hipercalcêmica familiar periódica, acidose, infecções crônicas, cetoacidose diabética, deficiência insulínica e hipóxia tecidual. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Outros: Aconselhável repouso de 30 minutos para pacientes que antes da coleta tiveram algum estímulo como: exercícios físicos, relações sexuais, hipoglicemia e estresse.
Material: Sangue.
Interpretação: A prolactina é segregada pelas células anteriores da hipófise. A secreção de prolactina é controlada pelo hipotálamo. O hormônio liberador de tirotropina (TRH) estimula a secreção de PRL, e é útil como teste de provocação para avaliar as reservas de PRL e a secreção anormal de PRL pela hipófise. A função fisiológica principal da PRL é a de estimular e manter a secreção láctea na mulher. A secreção normal de PRL varia com o tempo, o que resulta em concentrações séricas de PRL 2 a 3 vezes maiores à noite do que durante o dia. As concentrações séricas de PRL durante o ciclo menstrual são variáveis e geralmente apresentam ligeiros aumentos no meio do ciclo. Nos indivíduos hígidos, as concentrações de prolactina têm tendência a aumentar em resposta a estímulos fisiológicos tais como: sono, exercício físico, estimulação dos mamilos, relações sexuais, hipoglicemia, gravidez e estresse cirúrgico. A prolactina é segregada pela hipófise anterior, sendo necessária, na mulher, para o normal desenvolvimento das mamas e para a amamentação. Níveis elevados de PRL podem ser detectados durante a oitava semana de gravidez, continuando a crescer no decorrer da gestação. Na ausência de aleitamento materno, os níveis de PRL voltam ao normal em até três semanas após o parto. Os níveis elevados anormais de PRL são frequentemente associados à infertilidade nas mulheres, impotência e infertilidade nos homens, hipotireoidismo primário e tumores pituitários.
Os níveis de prolactina resultam elevados após o parto e nos neonatos. As deficiências de prolactina em indivíduos normais são raras. As causas patológicas da hiperprolactinemia incluem: adenomas hipofisários com secreção de PRL (prolactinomas), doenças funcionais e orgânicas do hipotálamo, hipotireoidismo, insuficiência renal e câncer ectópico. A administração de medicamentos psicotrópicos (fenotiazinas), de medicamentos anti-hipertensivos (reserpina) e de TRH tende a aumentar a secreção de PRL. O tratamento com estrogênio também tende a elevar os níveis de PRL sérica. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Reticulócitos são eritrócitos imaturos que perdem seu RNA aproximadamente um dia depois de deixarem a medula óssea para chegar ao sangue. Sua contagem fornece estimativa da taxa de produção de eritrócitos. Uma contagem baixa indica uma medula hipoproliferativa. Já uma contagem elevada mostra uma recuperação medular após terapia para anemia ferropriva ou anemia perniciosa, também indica resposta medular as anemias hemolíticas e perda de sangue.

Dieta: Dieta habitual.
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Outros: Não realizar coleta em período menstrual e em sangramentos devido a hemorroidas.
Medicação: Evitar medicamentos como anti-inflamatórios, corticoides, aspirina, composto de ferro, vitamina C e medicamentos que causam irritação gastrointestinal, pois os mesmos podem resultar em hemorragia oculta.
Material: Fezes.
Interpretação: O sangramento retal pode ter várias causas, desde lesões simples e benignas, como as hemorroidas, até hemorragias digestivas do estômago e câncer do cólon. As características do sangramento retal nos permite ter uma ideia da origem do mesmo. Por exemplo, fezes bem negras, pastosas e com odor muito forte indicam a presença de sangue digerido, sugerindo um sangramento mais alto, que tenha percorrido grande parte do trato digestivo. Este tipo de fezes com sangue digerido recebe o nome de melena e é característico de sangramentos do duodeno, estômago ou esôfago. Pequenas quantidades de sangue nas fezes ou sangramentos são detectáveis somente após a limpeza do ânus com papel higiênico. As formas de sangramento retal em pequenas quantidades mais comuns são: hemorroidas, fissuras anais, pólipos intestinais, úlceras retais, câncer retal ou anal ou endometriose intestinal. Quando a quantidade de sangue nas fezes é moderada a grande, ou quando há melenas, a origem do sangramento costuma ser mais interna, geralmente cólon ou estômago, sendo as causas mais comuns: úlcera gástrica, lesões do esôfago, doença diverticular do cólon, câncer do intestino, infecção intestinal, doença inflamatória intestinal, angiodisplasia entre outras.

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: Durante a gestação, uma pequena quantidade de células fetais pode atravessar a barreira placentária, atingindo a corrente sanguínea da gestante. Como a mulher não possui o cromossomo Y, se frações deste cromossomo forem detectados na circulação materna este é um forte indício do sexo do bebê.
Como a quantidade de DNA fetal circulante no plasma da mãe é muito baixa, recomendamos a realização da coleta deste exame a partir da 8ª semana de gestação, apresentando neste caso 99% de sensibilidade. Porém, em 5% dos casos o resultado pode ser inconclusivo, devido a limitações técnicas ou a presença de interferentes. Em casos inconclusivos será solicitada uma nova amostra, sendo recomendado aguardar 15 dias antes da nova coleta.
Este exame não detecta alterações genéticas no feto e não apresenta 100% de acerto, isto porque assim como qualquer outro teste biológico, o teste molecular apresenta limitações que podem levar a uma intepretação inadequada do teste, o que pode ser esclarecido com a repetição do ensaio em uma nova amostra.
No caso de gestação gemelar, este teste consegue identificar o sexo de ambos os fetos apenas em caso de gestação monozigótica (gêmeos univitelinos), pois ambos compartilham o mesmo sexo. Por outro lado, se for um caso de gêmeos bivitelinos (presença de duas placentas), se for detectado o cromossomo Y isto indica que pelo menos um dos fetos é do sexo masculino, não sendo possível garantir se ambos os bebês são do mesmo sexo ou não. Porém, a ausência do cromossomo Y indica que ambos os sexos dos fetos são femininos.
Solicitamos o completo preenchimento do formulário, pois algumas situações podem afetar na interpretação do exame, como por exemplo o uso contínuo de anticoagulantes a base de Heparina, como o Clexane, que pode agir inibindo a reação.
Na ausência do Tubo EDTA K2 podem ser encaminhado Tubo PPT (perolado). 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A concentração da SHBG no plasma é regulada, entre outros fatores, pelo balanço androgênio/estrogênio, hormônios da tireóide, insulina e dieta. É a proteína de transporte mais importante para estrogênios e androgênios no sangue periférico. A concentração de SHBG é o fator principal regulando suas distribuições entre os estados ligados à proteína e livres. As concentrações plasmáticas de SHBG são afetadas por um diferente número de doenças, encontrando-se altos valores no hipertireoidismo, no hipogonadismo, na insensibilidade androgênica e na cirrose hepática em homens. Baixas concentrações são encontradas no mixedema, hiperprolactinemia e síndromes de atividade androgênica excessiva. A medição da SHBG é útil na avaliação das desordens leves do metabolismo do androgênio e permite a identificação das mulheres com hirsutismo que são mais propensas a responder à terapia com estrógeno.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 ou Somatomedina C) é um hormônio produzido principalmente pelo fígado, e estimulada pelo hormônio do crescimento humano (GH) e retardada pela má nutrição. O IGF-1 é utilizado no rastreio da deficiência e excesso de GH. Níveis baixos são encontrados em crianças com deficiência de GH com craniofaringioma e na síndrome de Laron. Embora níveis normais sugiram que não exista deficiência de GH, um valor baixo em uma criança com atraso no crescimento não constitui diagnóstico de hipopituitarismo. Níveis elevados estão associados na gravidez, em pacientes com acromegalia e em crianças com gigantismo. Contudo, deve-se ter cuidado ao interpretar os valores séricos do IGF-1 na puberdade, pois os níveis encontram-se normalmente aumentados, podendo estar 4 a 5 vezes superiores à concentração nos adultos. As taxas mais elevadas de produção ocorrem na puberdade e os níveis mais baixos ocorrem na infância e na velhice. O IGF-1 foi implicado como um possível agente neuroprotetor no combate aos efeitos adversos da esclerose lateral amiotrófica.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: As concentrações de hormônios tireoidianos e o grau dos seus efeitos biológicos são controlados pelo eixo hipotálamo hipófise tireóide. O hormônio liberador de tirotropina (TRH ou TRF) é liberado pelo hipotálamo em resposta às concentrações de hormônios da tireoide livres na circulação. A resposta da glândula tireoide ao estímulo do TSH inclui a síntese, o armazenamento, a secreção e o metabolismo da T4 e da T3. Mais de 99% da concentração total de T3 e T4 está ligada pelas proteínas séricas, não estando disponível para provocar uma atividade biológica. É somente a fração livre que está disponível imediatamente para ligar o seu receptor e estimular uma resposta do órgão alvo ou dos tecidos alvo. Em indivíduos com eutireoidismo, somente uma pequena proporção da concentração total de T3 na circulação sistêmica provém da secreção direta da glândula tireoide propriamente dita. A importância clínica da determinação do T3 sérico total está no diagnóstico dos distúrbios da tireoide. Concentrações elevadas de T3 podem ser encontradas na doença de Graves e na maioria das demais causas clássicas do hipertireoidismo. Concentrações reduzidas ocorrem em hipotireoidismos primários, tais como a tireoidite de Hashimoto e o hipotireoidismo neonatal, ou o hipotireoidismo secundário devido a disfunções no nível hipotalâmico-hipofisário.

Jejum: Não necessário. 
Material: Sangue.
Interpretação: O eixo hipotálamo pituitária tireoide controla a síntese do, a libertação e a ação do hormônio tireoidiano. O hormônio liberador de tirotropina (TRH) secretada pelo hipotálamo estimula a síntese e a libertação de tirotropina ou do hormônio estimulante da tireoide (TSH). A TSH, por sua vez, estimula a síntese, o armazenamento, a secreção e o metabolismo da tiroxina (T4) e da tri-iodotironina (T3). As características essenciais da produção e do armazenamento do hormônio tireoidiano são: captação de iodo; iodação de resíduos de tirosina presentes na molécula da tireoglobulina; a ligação das monoiodotirosinas (MIT) com as diodotirosinas (DIT) para formar T4 e T3; armazenamento das tironinas como a tireoglobulina na glândula tireoide e a libertação dos hormônios tireoidianos na circulação. Uma vez libertadas na circulação, a maior parte de T4 e T3 ligam-se às proteínas transportadoras. Elas mantêm a temperatura do corpo, estimulam a calorigênese e afetam todos os aspectos do metabolismo dos carboidratos, assim como certas áreas do metabolismo dos lipídios e das vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita dos hormônios da tireoide. A tiroxina é medida geralmente no soro humano como T4 total. Ela é utilizada como um teste de rastreamento da tireoide separadamente ou conjuntamente com outros testes da tireoide. A medição da T4 total fornece uma imagem fiável do estado da tireoide na ausência de anomalias de ligação. Contudo mudanças nas proteínas de ligação podem ocorrer, afetando o nível de T4 total, mas deixando inalterado o nível de hormônio livre. A importância clínica da determinação da T4 total consiste no diagnóstico e na confirmação de distúrbios da tireoide. Níveis elevados de T4 ocorrem na doença de Graves, na tireoidite subaguda, no nódulo tóxico ou no hipertireoidismo secundário (pituitário). Níveis reduzidos ocorrem em casos de hipotireoidismo primário, tais como a tireoidite de Hashimoto e o hipotireoidismo neonatal ou hipotireoidismo secundário devido a defeitos no nível hipotalâmico-hipofisário.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Nos homens, a testosterona é secretada pelas células adultas de Leydig e é controlada principalmente pelo hormônio luteinizante (LH). A maior parte da testosterona sérica está ligada à globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG), mas também existe em ligação solta com a albumina e em estado livre. Nos homens, um nível de testosterona total anormalmente baixo pode indicar hipogonadismo, hipopituitarismo, hiperprolactinemia, insuficiência renal, cirrose hepática ou síndrome de Kleinfelter. Valores elevados de testosterona total nos homens podem ser causados por tumores das glândulas suprarrenais ou dos testículos, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais ou anomalias do eixo hipotalâmico-pituitário-testicular.
Nas mulheres, a testosterona é produzida nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos periféricos, e tem uma concentração sérica aproximadamente 10 vezes menor do que nos homens. Como para os homens, a maior parte da testosterona sérica nas mulheres está ligada à SHBG e à albumina com uma pequena quantidade em estado livre. Níveis de testosterona total elevados nas mulheres podem indicar síndrome ovariana policística (PCOS), hipertecose estromática, tumores ovarianos e das glândulas suprarrenais, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais e outros distúrbios do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A aspartato aminotransferase (AST) também conhecida como Transaminase glutâmico-oxaloacética (TGO) está presente em uma variedade de tecidos, entre os quais se incluem o fígado, músculo cardíaco, sistema musculoesquelético, cérebro, rins, pulmões, pâncreas, eritrócitos e leucócitos, com as mais elevadas atividades detectadas no fígado e no sistema musculoesquelético. A medição de AST encontra-se indicada no diagnóstico, diferenciação e monitoramento de doença hepatobiliar, infarto do miocárdio e lesão musculoesquelética. Em caso de suspeita de infarto do miocárdio recente, a TGO possui uma sensibilidade de diagnóstico de 96%, com uma sensibilidade de 86% a 12 horas após o aparecimento da dor no peito. Os níveis de TGO podem estar aumentados também na hepatite viral e doença hepática associada a necrose hepática, com o registro frequente de mais 20 a 50 elevações. A avaliação da atividade de AST relativamente ao ALT (Índice De Ritis; AST/ALT) constitui um indicador útil de lesões no fígado. Índices inferiores a 1,0 indicam lesão média do fígado e estão particularmente associados a doenças de natureza inflamatória. Índices superiores a 1,0 indicam doença grave do fígado, envolvendo habitualmente necrose. Podem ser detectados níveis aumentados de AST em situações de cirrose, colestase extra-hepática, distrofia muscular progressiva, dermatomiosite, pancreatite aguda, doença hemolítica, gangrena, lesões por esmagamento muscular e embolia pulmonar. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de AST após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se inclui a penicilina, salicilatos ou opiáceos. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O sódio tem importante função para a osmolalidade do plasma e excitabilidade neuromuscular. A concentração de sódio depende de diferentes fatores, como: ingestão e excreção de água e da capacidade renal de excretar o sódio. É importante na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Valores baixos de sódio ocorrem em casos de baixa ingestão de sódio, vômitos, diarreia,aspiração, fístulas, sudorese, extensas lesões cutâneas exsudativas, queimaduras, obstrução intestinal, nefrite perdedora de sal, insuficiência renal aguda, D. de Addison, insuficiência supra-renal aguda, ICC, cirrose hepática, s. nefrótica, depleção de potássio, cetoacidose diabética, alcalose metabólica, estados hipoproteicos. Valores aumentados ocorrem em administração excessiva de salina hipertônica, hiperaldosteronismo primário, s. de Luetscher, desidratação, tumor cerebral, diabetes insípido nefrogênico, diabetes insípido central. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: As concentrações de hormônios tireoidianos e o grau dos seus efeitos biológicos são controlados pelo eixo hipotálamo hipófise tireóide. O hormônio liberador de tirotropina (TRH ou TRF) é liberado pelo hipotálamo em resposta às concentrações de hormônios da tireoide livres na circulação. A resposta da glândula tireoide ao estímulo do TSH inclui a síntese, o armazenamento, a secreção e o metabolismo da T4 e da T3. Mais de 99% da concentração total de T3 e T4 está ligada pelas proteínas séricas, não estando disponível para provocar uma atividade biológica. É somente a fração livre que está disponível imediatamente para ligar o seu receptor e estimular uma resposta do órgão alvo ou dos tecidos alvo. Em indivíduos com eutireoidismo, somente uma pequena proporção da concentração total de T3 na circulação sistêmica provém da secreção direta da glândula tireoide propriamente dita. A importância clínica da determinação do T3 sérico total está no diagnóstico dos distúrbios da tireoide. Concentrações elevadas de T3 podem ser encontradas na doença de Graves e na maioria das demais causas clássicas do hipertireoidismo. Concentrações reduzidas ocorrem em hipotireoidismos primários, tais como a tireoidite de Hashimoto e o hipotireoidismo neonatal, ou o hipotireoidismo secundário devido a disfunções no nível hipotalâmico-hipofisário. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: O eixo hipotalâmico-pituitário-tireoidiano regula a síntese, a liberação e a ação do hormônio tireoidiano. O hormônio liberador de tirotropina (TRH), secretado pelo hipotálamo, estimula a síntese e a liberação de tirotropina ou hormônio estimulador da tireoide (TSH). Por sua vez, o TSH estimula a síntese, a acumulação, a secreção e o metabolismo da tiroxina (T4) e da tri-iodotironina (T3). O sangue contém T3 e T4 seja na forma livre, seja na forma ligada. Mais de 99% de T4 e de T3 circula no sangue ligado a proteínas de transporte, enquanto menos de 1% permanece livre; na maioria dos indivíduos, essa quantidade de hormônio não ligado ou livre está correlacionado com o estado funcional da tireoide. O T4 e o T3 livres regulam o crescimento e o desenvolvimento normais do organismo, mantendo a temperatura corpórea e estimulando a calorigênese. Além disso, o T4 livre e o T3 livre influenciam todos os aspectos do metabolismo dos carboidratos, bem como certas áreas do metabolismo dos lipídeos e das vitaminas. O desenvolvimento fetal e neonatal também necessita de hormônios tireoidianos. Níveis decisivamente altos de T4 livre apoiam os achados clínicos de diagnóstico clínico de hipertireoidismo, enquanto níveis muito baixos de T4 livre, juntamente com achados clínicos adequados, podem confirmar um diagnóstico de hipotireoidismo. Paralelamente a outros testes da tireoide e achados clínicos, a medição dos níveis de T4 livre pode definir os casos duvidosos nos diagnósticos de hipertireoidismo e hipotireoidismo.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O TAP ( Tempo de Protrombina) mede a via extrínseca da coagulação, prolongando-se nas deficiências seletivas ou conjuntas dos fatores II, V, VIII e X. Como os quatro fatores são sintetizados no fígado e três dos fatores são vitamina K dependentes (II, VIII e X), o TAP também é utilizado para o monitoramento da terapia de aconticoagulantes orais, doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, entre outras patologias.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Realizar a coleta preferencialmente pela manhã.
Material: Sangue.
Interpretação: Nos homens, a testosterona é secretada pelas células adultas de Leydig e é controlada principalmente pelo hormônio luteinizante (LH). A maior parte da testosterona sérica está ligada à globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG), mas também existe em ligação solta com a albumina e em estado livre. Nos homens, um nível de testosterona total anormalmente baixo pode indicar hipogonadismo, hipopituitarismo, hiperprolactinemia, insuficiência renal, cirrose hepática ou síndrome de Kleinfelter. Valores elevados de testosterona total nos homens podem ser causados por tumores das glândulas suprarrenais ou dos testículos, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais ou anomalias do eixo hipotalâmico-pituitário-testicular. Nas mulheres, a testosterona é produzida nos ovários, nas glândulas suprarrenais e nos tecidos adiposos periféricos, e tem uma concentração sérica aproximadamente 10 vezes menor do que nos homens. Como para os homens, a maior parte da testosterona sérica nas mulheres está ligada à SHBG e à albumina com uma pequena quantidade em estado livre. Níveis de testosterona total elevados nas mulheres podem indicar síndrome ovariana policística, hipertecose estromática, tumores ovarianos e das glândulas suprarrenais, hiperplasia congênita das glândulas suprarrenais e outros distúrbios do eixo hipotalâmico-pituitário-ovariano.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A alanina aminotransferase (ALT) também conhecida como Transaminase glutâmico pirúvica (TGP) é um aminotransferase cuja ação enzimática é catalisar a transformação reversível de ácidos a-keto em aminoácidos pela transferência de grupos aminos. Visto a atividade específica da ALT no fígado ser aproximadamente 10 vezes a do coração e do sistema musculoesquelético, a atividade elevada de ALT no soro é considerada um indicador da doença parenquimal do fígado. A ALT encontra-se no citosol de hepatócitos e níveis aumentados no soro indicam deterioração na integridade da membrana plasmática do hepatócito, além de ser caracterizado por uma maior sensibilidade que o AST no diagnóstico da doença hepatobiliar. As atividades superiores a 50 vezes o limite de referência estão associadas essencialmente à hepatite viral aguda, perturbações agudas de perfusão do fígado e necrose aguda do fígado devido à ingestão de toxinas, incluindo paracetamol e tetracloreto de carbono. Níveis acentuadamente elevados de ALT no soro podem ser detectados numa variedade de doenças do foro hepático, incluindo hepatite, mononucleose e cirrose. Níveis elevados de ALT podem ser detectados na hepatite vírica e outras variantes da doença do fígado antes do desenvolvimento de sintomas clínicos evidentes, nomeadamente icterícia. Níveis 15 vezes superiores ao limite de referência máximo são sempre indicativos de necrose hepatocelular aguda de origem vírica, tóxica ou circulatória. Níveis de ALT aumentados também podem ser detectados em cirrose e colestase extra-hepática. Podem ser também observados aumentos moderados dos níveis de ALT após a ingestão de álcool ou da administração de drogas, entre as quais se incluem a penicilina, salicilatos e opiáceos. 

Jejum: Jejum aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: No sistema ABO existem quatro tipos sanguíneos: A, B, AB e O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou não de aglutinogênios, na membrana das hemácias, e pela presença ou ausência de aglutininas, no plasma sanguíneo. Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas do grupo O não tem aglutinogênios nas hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma. O fator Rh é de essencial importância em bancos de sangue para as transfusões sanguíneas, onde deve-se verificar se o receptor é Rh-, se for, só poderá receber sangue Rh-, pois se ele receber Rh+ pode causar uma reação em seu sistema imunológico, causando hemólise. Porém se o paciente for Rh+, ele pode receber o sangue Rh-. A condição essencial para que ocorra eritroblastose fetal é que o pai seja Rh+ e a mãe Rh-, logo o feto será Rh+, uma vez que cumpre as leis da hereditariedade, sendo que o fator Rh positivo é um fator dominante sobre o Rh negativo. Uma vez que a mulher Rh- entra em contato como o sangue do feto e este é Rh+, produzirá anticorpos contra o sangue do bebê, na maioria das vezes na primeira gestação passará despercebido porém em uma próxima gestação de outro bebê Rh+ poderá provocar desde o aborto até a eritroblastose fetal.   

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: A Toxoplasmose é uma protozoose causada pelo Toxoplasma gondii, sendo transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com oocistos, excretados em fezes de felinos, ou cistos, em carnes cruas ou mal cozidas. A doença é usualmente assintomática ou com manifestações sutis de febre e linfoadenopatias, mas em fetos ou pacientes imunodeprimidos pode provocar sérios problemas neurológicos e oculares. Na infecção congênita, a gravidade e a frequência da infecção fetal depende do período gestacional no qual ocorreu a contaminação, da virulência do parasito, carga parasitária, e desenvolvimento placentário. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição prévia ao Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no diagnóstico da toxoplasmose aguda ou recente. Para diferenciar entre infecções adquiridas recentes e infecções passadas, as amostras positivas para anticorpos IgG e IgM devem ser testadas para avidez de IgG. Um alto índice de avidez para anticorpos IgG é um forte indicador de que a infecção ocorreu há mais de 4 meses.  

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Utilizado no diagnóstico da enteropatia sensível ao glúten da doença celíaca. A doença celíaca é uma condição crônica, cujas características principais incluem a inflamação e o esmagamento característico da mucosa intestinal, resultando numa síndrome de má absorção conhecida como uma enteropatia sensível ao glúten. Recentemente, têm sido sugeridos testes sorológicos para anticorpos de anti-gliadina, anti-endomisial e anti-tTG para examinar os doentes com enteropatia sensível ao glúten, assim como para controlar a conformidade dietética.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativo (TTPA) mede a via intrínseca da coagulação. Sua análise é indicada nos casos de suspeita de deficiência de fatores da via intrínseca, sendo eles os fatores VIII, IX, XI e XII, antes de intervenções cirúrgicas e controle de terapêutica de anticoagulantes.

Material: Urina.
Instruções de preparo: Ideal: primeira urina da manhã ou retenção de pelo menos 3 horas.
Interpretação: A cultura de urina tem como objetivo detectar bacteriúria significativa e auxiliar no diagnóstico de infecções do trato urinário. A interpretação dos resultados exige a avaliação da amostra, contagem de colônias, pureza do isolado e características bacterianas, para distinguir infecção verdadeira de contaminação ou colonização.
Resultados possíveis: Sem crescimento significativo – Ausência de micro-organismos ou crescimento abaixo de 10.000 UFC/mL.
Contaminação provável – Crescimento de várias espécies, indicando possível erro na coleta; recomenda-se recoleta.
Resultado positivo – Crescimento de 1 ou 2 micro-organismos patogênicos acima de 10.000 UFC/mL; são identificados e submetidos a antibiograma.

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: O VHS tem sido empregado no diagnóstico de ampla variedade de condições clínicas, na avaliação da gravidade de doenças e como um índice geral de saúde quando seus valores estão dentro da faixa de normalidade. É um teste inespecífico no processo inflamatório, infeccioso ou neoplásico, servindo também para monitoramento de sua intensidade e, considerando-se as limitações, da resposta à terapêutica.

Jejum: Aconselhável jejum de 4 horas.
Medicação: As amostras não devem ser colhidas em pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (i.e. Superior a 5 mg/dia) até no mínimo 8 horas após a última administração de biotina.
Material: Sangue.
Interpretação: Aproximadamente 10% dos indivíduos hígidos possuem anticorpos anti-tireoglobulina (TgAb) em níveis mensuráveis. Os TgAb podem ser detectados em 30% dos pacientes com doença de Graves e em 85% dos pacientes com tireoidite de Hashimoto. Todavia, nessas doenças encontram-se com mais frequência níveis elevados de autoanticorpos antitireoperoxidase (autoanticorpos anti-TPO) do que de TgAb. São necessários métodos sensíveis de teste de TgAb para identificar os soros de pacientes que contêm autoanticorpos antitireoglobulina que podem interferir com as medições de tireoglobulina sérica. Além do mais, os baixos níveis de anti-Tg também são encontrados em até 20% das pessoas assintomáticas, especialmente nos idosos e com mais frequência nas mulheres do que nos homens, embora a importância clínica desses auto-anticorpos não esteja clara.

• A hipoglicemia pode indicar disfunções como deficiência hepática, insulinoma, sepse ou jejum prolongado.

• A hiperglicemia sugere possível diabetes mellitus ou intolerância à glicose.

Esse exame é utilizado no rastreio, diagnóstico e acompanhamento do tratamento da diabetes e em distúrbios como hepatite, pancreatite e doença de Addison. 

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A Toxoplasmose é uma protozoose causada pelo Toxoplasma gondii, sendo transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com oocistos, excretados em fezes de felinos, ou cistos, em carnes cruas ou mal cozidas. A doença é usualmente assintomática ou com manifestações sutis de febre e linfoadenopatias, mas em fetos ou pacientes imunodeprimidos pode provocar sérios problemas neurológicos e oculares. Na infecção congênita, a gravidade e a frequência da infecção fetal depende do período gestacional no qual ocorreu a contaminação, da virulência do parasito, carga parasitária, e desenvolvimento placentário. A presença de anticorpos IgG indica imunidade ou exposição prévia ao Toxoplasma gondii. A presença de anticorpos da classe IgM é útil no diagnóstico da toxoplasmose aguda ou recente. Para diferenciar entre infecções adquiridas recentes e infecções passadas, as amostras positivas para anticorpos IgG e IgM devem ser testadas para avidez de IgG. Um alto índice de avidez para anticorpos IgG é um forte indicador de que a infecção ocorreu há mais de 4 meses.   

Jejum: Aconselhável de 12 horas.
Bebida alcoólica: A abstinência é desejável nas 72 horas que antecedem o teste.
Material: Sangue.
Interpretação: As medições de triglicerídeos são utilizadas para o diagnóstico e tratamento de doentes com pancreatite aguda e crônica, diabetes mellitus, nefrose, obstrução biliar extra hepática e outras doenças que envolvem o metabolismo dos lipídeos ou outras desordens endócrinas. Clinicamente, os ensaios de triglicerídeos são utilizados para classificar as várias desordens lipoproteicas genéticas e metabólicas, e na avaliação dos fatores de risco para a arteriosclerose e doença da artéria coronária.

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: A ureia é sintetizada no fígado como o produto final do metabolismo das proteínas e dos aminoácidos. Por conseguinte, a síntese depende da ingestão diária de proteínas e do metabolismo endógeno das proteínas. A maior parte da ureia produzida durante estes processos metabólicos é eliminada por filtração glomerular, sendo que 40-60% volta a difundir-se no sangue. A redisseminação no túbulo distal depende do fluxo urinário e é controlada pelo hormônio antidiurético. Durante a diurese, existe uma redisseminação mínima de ureia para o sangue; uma grande quantidade de ureia é eliminada na urina e a concentração de ureia no plasma é reduzida. Durante a anti-diurese, que pode ocorrer no caso de insuficiência cardíaca oligúrica, exsicose ou sede, a ureia difunde-se novamente nos túbulos a um caudal superior e a ureia plasmática aumenta. Antes e depois da insuficiência renal, o fluxo de urina tubular é reduzido, resultando num aumento da redisseminação de ureia nos túbulos distais e num aumento na secreção de creatinina. A elevação do nível de ureia pré-renal ocorre no caso de descompensação cardíaca, catabolismo proteico aumentado e depleção hídrica. Os níveis de ureia podem ser elevados devido a causas renais, nomeadamente glomerulonefrite aguda, nefrite crônica, rim policístico, necrose tubular e nefrosclerose. A elevação do nível de ureia pós-renal pode ser provocada pela obstrução do trato urinário. A concentração de ureia no plasma é determinada pela perfusão renal, taxa de síntese da ureia e taxa de filtração glomerular (GFR), podendo aumentar em caso de insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica e azotemia pré-renal. Nos doentes de diálise, a concentração de ureia é representativa da degradação proteica sendo igualmente indicadora do estado metabólico. Em caso de insuficiência renal terminal, os sinais urotóxicos, particularmente os que estão relacionados com o sistema gastrointestinal, estão bem correlacionados com a concentração de ureia.

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta, o Treponema pallidum. Ela é uma doença transmitida sexualmente, tendo como outras possíveis vias de transmissão a transfusão de sangue infectado e a perinatal (sífilis congênita) transmitida in útero, pelos treponemas procedentes da mãe infectada para o feto em desenvolvimento. Clinicamente, após um período de incubação que varia de 10 a 90 dias, pois é inversamente relacionado com a quantidade do inoculado, ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro, que é uma lesão solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária. Aproximadamente 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, surgem frequentemente sintomas como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que caracteriza a sífilis secundária. Podem ocorrer também neste estágio manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Após as manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período conhecido como sífilis latente, caracterizado por testes sorológicos positivos e ausência de achados clínicos.
O VDRL é teste não treponêmico, utiliza como antígeno a cardiolipina que normalmente ocorre no soro em níveis baixos e apresenta-se elevado na sífilis. O VDRL é uma reação de floculação, apresentando alta sensibilidade e baixa especificidade. Torna-se positivo duas semanas após o cancro. Falso-negativos podem ocorrer na sífilis tardia. Entre 1 e 40% dos resultados de VDRL são falso-positivos: idosos, portadores de doenças auto-imunes, malária, mononucleose, brucelose, hanseníase, hepatites, portadores HIV, leptospirose, viciados em drogas, outras infecções bacterianas, vacinações e gravidez. Falso-positivos mostram títulos em geral ate 1:4, mas títulos maiores podem ser encontrados.

Jejum: Não necessário.
Material: Swab nasal.
Interpretação: Detecta os vírus Influenza A (incluindo H1N1pdm09) e B, causadores de infecções respiratórias sazonais.
Importante para diagnóstico em pacientes com sintomas gripais. 

Jejum: Jejum de 4 horas ou mais.
Bebida alcoólica: Evitar o uso de bebida alcoólica por pelo menos 24 horas antes do teste.
Material: Sangue.
Interpretação: Vitamina A é essencial para a visão e o crescimento. Ela pertence ao grupo de vitaminas lipossolúveis e pode ser encontrada em duas fontes, nos alimentos de origem animal está na forma de retinóides e nos de origem vegetal o nutriente está na forma de grupos de carotenoides, que inclui o betacaroteno.
O nível de vitamina A (retinol) no soro reflete a quantidade de vitamina A e caroteno ingeridos e absorvidos. Em crianças, a carência de vitamina A causa distúrbios de crescimento e esqueléticos, alterações da mucosa intestinal, xeroftalmia e maior propensão para infecções respiratórias. Em adultos, a deficiência de visão noturna é o sintoma mais comum. Por outro lado, o excesso de vitamina A pode ser tóxico, ocasionando hipertensão intracraniana, dores ósseas e descamação cutânea. O corpo humano não pode fabricar esta vitamina, portanto, toda a vitamina A de que necessitamos deve vir dos alimentos . Entre os alimentos de origem animal, as principais fontes são: leite humano, fígado, gema de ovo e leite. A provitamina A é encontrada em vegetais folhosos verdes (como espinafre e couve), vegetais amarelos (como abóbora e cenoura) e frutas amarelo-alaranjadas (como manga, caju, goiaba, mamão e caqui), além de óleos e frutas oleaginosas (buriti, pupunha, dendê e pequi) que são as mais ricas fontes de provitamina A. Um benefício das provitaminas é a conversão em vitamina A ativa e a ação como potentes antioxidantes .
Níveis baixos são encontrados na deficiência dietética da vitamina, insuficiência pancreática exócrina, má absorção intestinal, parasitoses, sindrome nefrótica, infecções e etilismo.
Níveis elevados podem ser encontrados na hipervitaminose A, etilismo, uso de estrogênios e anticoncepcionais. 

Jejum: Aconselhável de no mínimo 6 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: A vitamina C é essencial para a defesa do organismo, ajuda no combate às infecções e auxilia na formação dos tecidos, pois participa da constituição da parede celular de todas as células do corpo, como ossos, dentes e cartilagens. Também é muito importante no combate às hemorragias e no fortalecimento do sistema imunológico, pois auxilia na absorção do ferro. O ácido ascórbico está envolvido com o processo de maturação do colágeno, com a síntese de esteróides e com o catabolismo da tirosina. A deficiência de vitamina C causa o escorbuto, que ocasiona sangramento subperiosteal, gengival e subcutâneo, em decorrência da fragilidade do colágeno. Essa condição, no entanto, é atualmente bastante rara em decorrência da ampla oferta de alimentos contendo vitamina C. Ocasionalmente, porém, o escorbuto pode ser observado em indivíduos com hábitos alimentares muito inadequados, ou associado ao alcoolismo e à insuficiência renal. Valores aumentados: nefrolitíase (oxalato de cálcio), uricosúria, aumento da absorção de ferro. Valores diminuídos: escorbuto, anemia hipocrômica, deficiência de folato, anemias, gravidez, alcoolismo, hipertireoidismo, doença reumática, câncer. Interferentes: aspirina , corticotropina , estrógenos , anticoncepcionais.  

Jejum: Aconselhável de 4 horas.
Material: Sangue.
Interpretação: Vitamina essencial obtida da alimentação animal. A deficiência causa anemia megaloblástica e alterações neurológicas.
Níveis alterados podem ocorrer em dietas restritivas, doenças hepáticas, renais ou mieloproliferativas. 

Jejum: Não necessário.
Material: Sangue.
Interpretação: O zinco sérico é um oligoelemento essencial, amplamente encontrado na natureza e o segundo metal mais abundante no organismo, após o ferro. A principal aplicação industrial é na galvanização de aço e outros metais. A dosagem deste metal não é um indicador patológico de intoxicação ou deficiência desse metal. Inclusive podem se apresentar em níveis séricos normais mesmo em quadros de intoxicação. Porém a deficiência de zinco no organismo pode estar associada a má absorção devido a algumas patologias instaladas no paciente. 

49 3433-2900